Secretário de Finanças, Clovis da Silva Hatiw Lu Jr., apresentou número em audiência pública na Câmara Municipal.
Mogi das Cruzes deve ter uma queda na arrecadação superior a R$ 100 milhões em 2020, de acordo com a Secretaria Municipal de Finanças. A causa é a crise econômica mundial provocada pela pandemia da Covid-19.
A estimativa foi apresentada pelo secretário Clovis da Silva Hatiw Lu Jr., na nesta quinta-feira (28), na Câmara Municipal, durante audiência pública realizada pela Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo sobre o cumprimento das metas fiscais até o primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2020.
A previsão inicial era de uma perda de R$ 86 milhões nas receitas. “O município começou a ser impactado pela pandemia em 23 de março. Portanto, neste primeiro quadrimestre, que vai de janeiro a abril, ainda não vimos o impacto da Covid-19 em toda sua intensidade. Isso começará a ocorrer a partir deste mês de maio, com uma maior retração econômica”, afirmou Hatiw Lú.
O secretário completa que no âmbito nacional, depois de inicialmente ser anunciado um crescimento do PIB em 2%, passou a se falar em crescimento zero. Agora, a projeção é de uma retração de 10%, 11%.
Da mesma forma, a estimativa de queda superior a R$ 100 milhões também pode mudar, segundo o secretário, dependendo da extensão e duração dos problemas provocados pela pandemia na economia do Brasil e do mundo.
A Prefeitura de Mogi das Cruzes afirma que vem economizando aproximadamente R$ 103,4 mil por mês desde o início da pandemia da Covid-19, devido à não aplicação do índice de reajuste de contratos com fornecedores e prestadores de serviços. Contando os meses de março a maio, a quantia chega a cerca de R$ 310 mil. A iniciativa soma-se a outras medidas de redução de despesas diante da crise provocada pelo novo Coronavírus.
De acordo com a administração, as negociações são conduzidas pela Comissão de Análises e Revisão de Contratos Atuais (Comarca) da Prefeitura, com o objetivo de equalizar os contratos para evitar reajustes excessivos e manter uma política de austeridade financeira, otimização dos recursos e redução de despesas.
Segundo a Prefeitura, as negociações também têm o objetivo de não paralisar os serviços em andamento. Mesmo com a pandemia, serviços e obras importantes seguem, como a da Maternidade Municipal, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Jundiapeba, drenagem e esgotamento sanitário no Botujuru, setorização do abastecimento da região leste, Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Jundiapeba e Oroxó, Polo Municipal de Segurança e construção do restaurante Bom Prato de Jundiapeba, entre outras.
“Temos também outra comissão, denominada ‘Compasso’, que vem trabalhando na redução de custos de água, luz, telefone. Tudo isso visando à economia para equacionarmos o orçamento”, reforçou o secretário. Compasso é a sigla de Comissão de Procedimentos Administrativos Sobre Serviços Oficiais.
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