José Carlos de Souza Nascimento, conhecido como Zé Pirueiro, foi preso em 2018 durante operação. Ele exercia o mandato mediante liminar.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou habeas corpus e revogou a liminar que autorizava José Carlos de Souza Nascimento (PTB), conhecido como Zé Pirueiro, a acessar a Câmara de Suzano e exercer mandato de vereador.
Nascimento, que é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e chegou a ser preso em 2018, exercia a função por meio de uma liminar.
A decisão foi tomada em um julgamento realizado no dia 28 de abril e divulgada pelo Ministério Público de São Paulo nesta terça-feira (5). Com ela, o vereador deve ser afastado do cargo.
O advogado de defesa Dario Reisigner informou que a liminar em favor do vereador ainda é válida, tendo em vista que se encontra pendente a publicação do acórdão pelo STF. Sendo publicado o acórdão, ele deve apresentar embargos de declaração.
A Câmara de Suzano informou que ainda não foi notificada sobre essa decisão do STF. O G1 fez outros questionamentos e aguarda resposta.
O vereador teve a prisão preventiva decretada em 28 de março de 2018, depois que promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) encontrarem drogas, arma e alta soma de dinheiro na cooperativa de transporte liderada por ele.
Na época, além dele, outros seis homens também foram presos. De acordo com o MP, o Gaeco apura a ligação entre uma organização criminosa e o sistema de transporte por vans em Suzano.